Prova Comentada Português PGM Rio Branco AC!

Prova Comentada Português PGM Rio Branco AC!

Olá, pessoal, tudo certo?!

Em 09/07/2023, foi aplicada a prova objetiva do concurso público para Procurador do Município de Rio Branco. Assim que encerrada, nosso time de professores elaborou o gabarito extraoficial, que, agora, será apresentado juntamente com a nossa PROVA COMENTADA.

Este material visa a auxiliá-los na aferição das notas, elaboração de eventuais recursos, verificação das chances de avanço para fase discursiva, bem como na revisão do conteúdo cobrado no certame.

Desde já, destacamos que nosso time de professores identificou 12 questões passíveis de recurso, por apresentarem duas ou nenhuma alternativa correta, como veremos adiante. No tipo de prova comentado, trata-se das questões 14, 32, 35, 42, 50, 58, 60, 65, 66, 73, 79 e 83.

De modo complementar, elaboramos também o RANKING de Procurador do Município de Rio Branco, em que nossos alunos e seguidores poderão inserir suas respostas à prova, e, ao final, aferir sua nota, de acordo com o gabarito elaborado por nossos professores. Através do ranking, também poderemos estimar a nota de corte da 1º fase. Essa ferramenta é gratuita e, para participar, basta clicar no link abaixo:

Além disso, montamos um caderno para nossos seguidores, alunos ou não, verem os comentários e comentar as questões da prova: Clique AQUI e acesse.

Por fim, lembramos que você sempre pode acompanhar mais novidades e informações sobre esta e outras provas no nosso canal do Youtube (Estratégia Carreira Jurídica – YouTube). Inscreva-se e ative as notificações!

Vocês também poderão acompanhar todos os eventos através deste link: 

Gabarito Extraoficial – Procurador do Município de Rio Branco(estrategia.com)

Prova Comentada Português

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 01 A 05.

Boas maneiras no bar

Paulo Pestana

Crônica

O ambiente dos botequins pode assustar aos incautos, principalmente a quem torce o nariz para aquela descontração toda. Mas é preciso compreender que ali – incluindo a classe dos pés-sujos – também há uma etiqueta, o que, conforme os franceses ensinaram, é aquele conjunto de normas cerimoniais que controlam o comportamento adequado a cada situação social. Coisa de gente fina.

Não obedece aos mesmos parâmetros que as moças de boa família encontravam no Socila, o mais badalado curso de boas maneiras e elegância do país, que hoje oferece até aulas via computador, prometendo 12 segredos infalíveis para causar boa impressão. Também não chega ao nível de detalhamento do Jornal das Moças, antiga publicação com artigos e dicas para as casadoiras.

A etiqueta do botequim é um conjunto de normas que garante a boa convivência entre os frequentadores, um povo eclético, difícil, cuja beligerância aumenta de acordo com o esvaziamento dos copos. São, na prática, regras de armistício.

Uma delas é o tratamento dispensado ao atendente. Se for o proprietário, é preciso cuidado porque normalmente são pessoas calejadas pelos chatos que são atraídos como moscas na vitrine de petiscos. Esses calos não engrossam apenas a pele, mas o caráter, o que muitas vezes é confundido com grossura, mas outras é ignorância pura mesmo.

Regra número um: não chame o atendente de psiu. É ofensa grave. Faça como o pessoal do Skank: chame de chefia, amigão, tio, brother, camarada – mas nunca de “ô”, “pist”, ou qualquer outra onomatopeia. O mais educado é perguntar o nome e tratá-lo por ele; é garantia de bom atendimento, copo limpo e petisco intacto.

Outra norma importante vai na contramão da etiqueta formal: o palito. O ato de esgaravatar os dentes fez com que dentistas e dândis se unissem e formassem uma liga contrária. E palitos, nem aqueles que vêm embrulhadinhos, são permitidos em mesas de gente bem. No boteco é o contrário. O palito é o que mantém aquele bife a rolê do mostruário firme, enrolado na cenoura, e ainda serve para retirar o fiapo que ficou entre os dentes.

O palito é também usado para passar o tempo no jogo de porrinha, para tirar caraca de baixo da unha, riscar a toalha de papel vegetal na mesa, até para segurar guardanapo sobre o petisco, antes da mosca pousar. Se nos restaurantes não se usa palito nem no banheiro com a luz apagada, como ensinava Danuza Leão, nos bares eles são insubstituíveis.

Outro elemento importante, que exige uma técnica especial, é a cordinha da descarga do banheiro. Boteco raiz não tem urinol preso na parede. As necessidades são feitas num único lugar: a privada. Mas é preciso dar descarga; e aí vem a dúvida: a cordinha para liberar a água deve ser pega por onde? Na pontinha? Lá em cima? No meio? Tudo encardido. Melhor usar papel higiênico e puxar.

Por fim, uma regra básica: não reclame da comida. Não se devolve prato por causa de um bife com nervo ou fora do ponto, como em restaurante. O substituto pode vir com sabor de vingança; ácido, amargo e, às vezes, pegajoso.

Fonte: PESTANA, Paulo. Boas maneiras no bar. Correio Braziliense, 31 de maio de 2023. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/boas-maneiras-no-bar/. Acesso em: 18 jun. 2023.

QUESTÃO 01. Para o cronista, as regras de etiqueta nos bares servem como “regras de armistício” porque:

a) colaboram para que não haja conflitos e brigas entre seus frequentadores.

b) impedem que seus frequentadores bebam e comam sem pagar pelos serviços.

c) auxiliam no controle, por parte do dono do estabelecimento, de pessoas que portam armas.

d) reúnem maneiras que ajudam na manutenção de disputas dentro do estabelecimento.

e) facilitam o controle sobre os garçons para que eles não entrem em conflito com os frequentadores.

Comentários

A alternativa correta é a letra A.

A alternativa A está correta. A expressão “São, na prática, regras de armistício”, ao fazer referência ao trecho anterior “A etiqueta do botequim é um conjunto de normas que garante a boa convivência entre os frequentadores, um povo eclético, difícil, cuja beligerância aumenta de acordo com o esvaziamento dos copos”, traz a ideia de que as tais regras de armistício colaboram para que não haja conflitos e brigas entre os frequentadores. O uso do termo “beligerância” evoca tal ideia de conflito, enquanto o termo “armistício” evoca ideia de “trégua.

A alternativa B está incorreta, pois não há qualquer referência, no texto, a esta ideia.

A alternativa C está incorreta, pois não há qualquer referência, no texto, a esta ideia.

A alternativa D está incorreta, pois o texto traz justamente o contrário; não se busca a manter das disputas, mas sim evitá-las.

A alternativa E está incorreta, pois o texto faz referência a conflitos entre os próprios frequentadores, e não entre garçons e frequentadores.

QUESTÃO 02. No trecho “Não se devolve prato por causa de um bife com nervo ou fora do ponto, como em restaurante. O substituto pode vir com sabor de vingança […]” (último parágrafo), os períodos podem ser reunidos em somente um por meio da inserção da seguinte conjunção:

a) “contudo”.

b) “portanto”.

c) “pois”.

d) “entretanto”.

e) “ora”.

Comentários

A alternativa correta é a letra C.

A alternativa A está incorreta. O período “O substituto pode vir com sabor de vingança” é uma explicação da afirmação feita no período anterior. Logo, o conectivo que reúne esses períodos em um só deve trazer o valor de explicação. Entre as alternativas dadas pela questão, a única conjunção que traz esse valor é “pois”. A conjunção “contudo” é adversativa.

A alternativa B está incorreta. O período “O substituto pode vir com sabor de vingança” é uma explicação da afirmação feita no período anterior. Logo, o conectivo que reúne esses períodos em um só deve trazer o valor de explicação. Entre as alternativas dadas pela questão, a única conjunção que traz esse valor é “pois”. A conjunção “portanto” é conclusiva.

A alternativa C está correta. O período “O substituto pode vir com sabor de vingança” é uma explicação da afirmação feita no período anterior. Logo, o conectivo que reúne esses períodos em um só deve trazer o valor de explicação. Entre as alternativas dadas pela questão, a única conjunção que traz esse valor é “pois”.

A alternativa D está incorreta. O período “O substituto pode vir com sabor de vingança” é uma explicação da afirmação feita no período anterior. Logo, o conectivo que reúne esses períodos em um só deve trazer o valor de explicação. Entre as alternativas dadas pela questão, a única conjunção que traz esse valor é “pois”. A conjunção “entretanto” é adversativa.

A alternativa E está incorreta. O período “O substituto pode vir com sabor de vingança” é uma explicação da afirmação feita no período anterior. Logo, o conectivo que reúne esses períodos em um só deve trazer o valor de explicação. Entre as alternativas dadas pela questão, a única conjunção que traz esse valor é “pois”. A conjunção “ora” é alternativa.

QUESTÃO 03. Analisando-se o contexto geral da crônica, percebe-se que o autor:

a) critica o fato de que as regras de etiqueta dos bares e dos botecos não seguem os padrões franceses.

b) defende o ponto de vista de que há uma organização social a ser seguida nos bares e nos botecos.

c) mostra-se indignado pelo fato de não poder chamar os atendentes de qualquer maneira.

d) considera os atendentes de bar pessoas grosseiras que não sabem lidar com clientes chatos.

e) aprecia mais os bares e os botecos em que moças frequentadoras do Socila trabalham.

Comentários

A alternativa correta é a letra B.

A alternativa A está incorreta, pois o autor não faz uma crítica, mas tão somente uma constatação, uma exposição do fato.

A alternativa B está correta. Ao longo do texto, o autor explica tal organização social, trazendo elementos como o tratamento dispensado ao atendente, regras sobre uso do palito, entre outros.

A alternativa C está incorreta, pois o autor não passa sentimento de indignação.

A alternativa D está incorreta, pois o autor não faz essa generalização. Na verdade, o autor diz, apenas, que o proprietário muitas vezes tem seu caráter endurecido por lidar com os chatos. Isso, muitas vezes, é confundido com grosseria; outras vezes, de fato, é apenas ignorância.

A alternativa E está incorreta, pois o texto não traz essa ideia. O autor apenas contrapõe a organização das frequentadoras do Socila com o comportamento em um boteco.

QUESTÃO 04. No trecho “O ambiente dos botequins pode assustar aos incautos, principalmente a quem torce o nariz para aquela descontração toda.” (1º parágrafo), a palavra “incautos” pode ser substituída, sem alteração de sentido ao enunciado em que é empregada, por:

a) “prudentes”.

b) “maliciosos”.

c) “festeiros”.

d) “impacientes”.

e) “descuidados”.

Comentários

A alternativa correta é a letra E.

A alternativa A está incorreta. No contexto apresentado, “incauto” significa “desprevenido”, “despreparado”. Entre as opções dadas pela questão, a que mais se aproxima deste significado é “descuidados”, ou seja, aqueles que podem ser “pegos de surpresa” pelos comportamentos mais específicos dos botequins.

A alternativa B está incorreta. No contexto apresentado, “incauto” significa “desprevenido”, “despreparado”. Entre as opções dadas pela questão, a que mais se aproxima deste significado é “descuidados”, ou seja, aqueles que podem ser “pegos de surpresa” pelos comportamentos mais específicos dos botequins.

A alternativa C está incorreta. No contexto apresentado, “incauto” significa “desprevenido”, “despreparado”. Entre as opções dadas pela questão, a que mais se aproxima deste significado é “descuidados”, ou seja, aqueles que podem ser “pegos de surpresa” pelos comportamentos mais específicos dos botequins.

A alternativa D está incorreta. No contexto apresentado, “incauto” significa “desprevenido”, “despreparado”. Entre as opções dadas pela questão, a que mais se aproxima deste significado é “descuidados”, ou seja, aqueles que podem ser “pegos de surpresa” pelos comportamentos mais específicos dos botequins.

A alternativa E está correta. No contexto apresentado, “incauto” significa “desprevenido”, “despreparado”. Entre as opções dadas pela questão, a que mais se aproxima deste significado é “descuidados”, ou seja, aqueles que podem ser “pegos de surpresa” pelos comportamentos mais específicos dos botequins.

QUESTÃO 05. No 5° parágrafo, em que se lê “Regra número um: não chame o atendente de psiu. É ofensa grave. Faça como o pessoal do Skank: chame de chefia, amigão, tio, brother, camarada – mas nunca de “ô”, “pist”, ou qualquer outra onomatopeia. O mais educado é perguntar o nome e tratá-lo por ele; é garantia de bom atendimento, copo limpo e petisco intacto.”, a que(m) se refere o pronome em destaque?

a) Ao nome do atendente.

b) À onomatopeia usada para chamar o atendente.

c) Ao pedido feito ao atendente.

d) Ao atendente.

e) Ao Skank.

Comentários

A alternativa correta é a letra D.

A alternativa A está incorreta. O pronome oblíquo “o”, da expressão “tratá-lo”, refere-se ao atendente.

A alternativa B está incorreta. O pronome oblíquo “o”, da expressão “tratá-lo”, refere-se ao atendente.

A alternativa C está incorreta. O pronome oblíquo “o”, da expressão “tratá-lo”, refere-se ao atendente.

A alternativa D está correta. O pronome oblíquo “o”, da expressão “tratá-lo”, refere-se ao atendente.

A alternativa E está incorreta. O pronome oblíquo “o”, da expressão “tratá-lo”, refere-se ao atendente.

QUESTÃO 06. Leia o texto a seguir.

“O que a inteligência artificial gera de fascínio, gera também de medo.

Para Daniela Rus, que trabalha com essa tecnologia, o veredito depende de nós, humanos. […]

Rus reconhece que a comunidade que pesquisa a inteligência artificial ‘não entende todos os aspectos da tecnologia, mas está trabalhando muito para obter uma compreensão mais profunda e aprender sobre seus possíveis usos e obstáculos’. E afirma que há muitos que se dedicam ao desenvolvimento de ferramentas contra a desinformação e contra outras coisas que ‘podem dar errado com a inteligência artificial’.”

Fonte: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidas. BBC Brasil, 18 de junho de 2023. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgl4mx5nvno. Acesso em: 18 jun. 2023.

Quais são, respectivamente, as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no excerto acima, considerando o contexto em que foram empregadas?

a) Verbo e advérbio.

b) Substantivo e advérbio.

c) Pronome e verbo.

d) Verbo e substantivo.

e) Substantivo e pronome.

Comentários

A alternativa correta é a letra D.

A alternativa A está incorreta. O termo “pesquisa”, no texto, funciona como verbo transitivo direto. Já o termo “muitos” está substituindo um substantivo; portanto, no texto, pertence à classe gramatical dos substantivos. “Muitos” não pode ser considerado advérbio, pois os advérbios são invariáveis em gênero e número. Como o termo “muitos” está no plural, percebe-se que houve variação no número; logo, não pode ser considerado advérbio.

A alternativa B está incorreta. O termo “pesquisa”, no texto, funciona como verbo transitivo direto. Já o termo “muitos” está substituindo um substantivo; portanto, no texto, pertence à classe gramatical dos substantivos. “Muitos” não pode ser considerado advérbio, pois os advérbios são invariáveis em gênero e número. Como o termo “muitos” está no plural, percebe-se que houve variação no número; logo, não pode ser considerado advérbio.

A alternativa C está incorreta. O termo “pesquisa”, no texto, funciona como verbo transitivo direto. Já o termo “muitos” está substituindo um substantivo; portanto, no texto, pertence à classe gramatical dos substantivos.

A alternativa D está correta. O termo “pesquisa”, no texto, funciona como verbo transitivo direto. Já o termo “muitos” está substituindo um substantivo; portanto, no texto, pertence à classe gramatical dos substantivos.

A alternativa E está incorreta. O termo “pesquisa”, no texto, funciona como verbo transitivo direto. Já o termo “muitos” está substituindo um substantivo; portanto, no texto, pertence à classe gramatical dos substantivos.

QUESTÃO 07. Assinale a alternativa cuja sentença apresenta um desvio de paralelismo sintático.

a) Considero e gosto muito da ideia de seguir outra carreira profissional.

b) A região do Donbass é disputada pelos ucranianos e pelos russos.

c) É proibida a entrada de animais domésticos e de crianças neste estabelecimento.

d) O computador que comprei é digno de aplausos e de elogios!

e) Filmes de suspense e de terror fazem muito sucesso atualmente.

Comentários

A alternativa correta é a letra A.

A alternativa A está correta. Paralelismo sintático traz a ideia de estruturas semelhantes em uma sequência de enumeração ou exemplificação. Na alternativa, há desvio de paralelismo feito entre “considero” e “gosto”, pois o primeiro é verbo transitivo direto, que dispensa preposição, enquanto o segundo é verbo transitivo indireto, que pede a preposição “de”. Não é possível, portanto, unir estes verbos pela conjunção “e”, pois têm regências distintas.

A alternativa B está incorreta. Paralelismo sintático traz a ideia de estruturas semelhantes em uma sequência de enumeração ou exemplificação. Na alternativa, não há desvio de paralelismo entre “pelos ucranianos” e “pelos russos”, pois unem-se duas estruturas semelhantes, ambas compostas pela contração da preposição “por” com o artigo “os” – formando o termo “pelos” –, e por um adjetivo – “ucranianos” e “russos”.

A alternativa C está incorreta. Paralelismo sintático traz a ideia de estruturas semelhantes em uma sequência de enumeração ou exemplificação. Na alternativa, não há desvio de paralelismo entre “de animais domésticos” e “de crianças”, pois unem-se duas estruturas semelhantes, ambas compostas pela preposição “de” e por um substantivo – “animais” e “crianças”.

A alternativa D está incorreta. Paralelismo sintático traz a ideia de estruturas semelhantes em uma sequência de enumeração ou exemplificação. Na alternativa, não há desvio de paralelismo entre “de aplausos” e “de elogios”, pois unem-se duas estruturas semelhantes, ambas compostas pela preposição “de” e por um substantivo – “aplausos” e “elogios”.

A alternativa E está incorreta. Paralelismo sintático traz a ideia de estruturas semelhantes em uma sequência de enumeração ou exemplificação. Na alternativa, não há desvio de paralelismo entre “de suspense” e “de terror”, pois unem-se duas estruturas semelhantes, ambas compostas pela preposição “de” e por um substantivo – “suspense” e “terror”.

QUESTÃO 08. Em qual das sentenças abaixo a concordância do verbo sublinhado se apresenta no singular pelo fato de não haver sujeito na oração?

a) Viajei durante seis horas para minha cidade natal.

b) diversos problemas carentes de atenção ultimamente.

c) Chegou, enfim, a tão esperada carta de admissão na companhia!

d) Mirian esteve no hospital com a mãe para fazer exames.

e) Precisa-se de atendente de balcão.

Comentários

A alternativa correta é a letra B.

A alternativa A está incorreta. O sujeito de “viajei” é oculto.

A alternativa B está correta. O verbo “haver” no sentido de “existir” é impessoal, ou seja, não possui sujeito, apenas complemento. Logo, esta oração é sem sujeito.

A alternativa C está incorreta. O sujeito de “chegou” está posposto, sendo “a tão esperada carta de admissão na companhia”.

A alternativa D está incorreta. O sujeito de “esteve” é Mirian.

A alternativa E está incorreta. O sujeito de “precisa” é indeterminado.

QUESTÃO 09. No texto a seguir, observe os conectivos grifados.

Em média, 30 motociclistas morrem em acidentes no trânsito no Brasil por dia. O número de mortes manteve-se estável entre 2011 (11.485 mortes em todo o país) e 2021 (11.115); a taxa de mortalidade também, próxima a 5,7 por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde.

No entanto, nesse período aumentou em 55% a taxa de internação de motociclistas que sofreram acidentes no trânsito em hospitais da rede pública de saúde: de 3,9 por 10 mil habitantes em 2011 para 6,1 por 10 mil em 2021. Nesses 10 anos, o custo de serviços médicos e dias de trabalho perdidos passou de R$ 85 milhões para R$ 167 milhões. As principais causas dos acidentes são, da parte dos motociclistas, não usar capacete e dirigir alcoolizado ou em velocidade acima do recomendado, além de pavimentação defeituosa (buracos nas ruas), fiscalização deficiente e falta de planejamento urbano. Em compensação, segundo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a taxa de mortalidade de ciclistas no Brasil caiu – de 7,91 por milhão de habitantes em 2006 para 1,8 por milhão em 2017 -, como resultado da instalação de mais ciclovias (Boletim Epidemiológico, 27 de abril; Ciência &Saúde Coletiva, 7 de abril).

Fonte: MAIS motociclistas em hospitais. Pesquisa Fapesp, junho de 2023. Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/mais-motociclistas-em-hospitais/. Acesso em: 18 jun. 2023.

Esses conectivos em destaque conferem ao texto apresentado, respectivamente, as ideias:

a) de exclusão e de compensação.

b) de comparação e de adversidade.

c) de consequência e de adição.

d) de adversidade e de compensação.

e) de explicação e de inclusão.

Comentários

A alternativa correta é a letra D.

A alternativa A está incorreta. O conectivo “no entanto” traz a ideia de adversidade. Já o conectivo “em compensação” traz a ideia de compensação entre o aumento da taxa de internação de motociclistas, e a queda da a taxa de mortalidade de ciclistas.

A alternativa B está incorreta. O conectivo “no entanto” traz a ideia de adversidade. Já o conectivo “em compensação” traz a ideia de compensação entre o aumento da taxa de internação de motociclistas, e a queda da a taxa de mortalidade de ciclistas.

A alternativa C está incorreta. O conectivo “no entanto” traz a ideia de adversidade. Já o conectivo “em compensação” traz a ideia de compensação entre o aumento da taxa de internação de motociclistas, e a queda da a taxa de mortalidade de ciclistas.

A alternativa D está correta. O conectivo “no entanto” traz a ideia de adversidade. Já o conectivo “em compensação” traz a ideia de compensação entre o aumento da taxa de internação de motociclistas, e a queda da a taxa de mortalidade de ciclistas.

A alternativa E está incorreta. O conectivo “no entanto” traz a ideia de adversidade. Já o conectivo “em compensação” traz a ideia de compensação entre o aumento da taxa de internação de motociclistas, e a queda da a taxa de mortalidade de ciclistas.

QUESTÃO 10. Leia o fragmento apresentado abaixo.

“Foi na Inglaterra, na última terça parte do século XVIII, que nasceu a grande indústria moderna. Desde o início, sua arrancada foi tão repentina, e teve tais consequências, que pôde ser comparada a uma revolução […]. Hoje, a grande indústria nos envolve por todos os lados; parece até prescindir de definição, tantas são as imagens familiares e sensíveis que evoca: são as possantes fábricas que se erguem na periferia de nossas cidades, as altas chaminés e seu flamejar noturno, o trepidar incessante das máquinas e o agitar atarefado das multidões operárias. […]”

Fonte: MANTOUX, Paul. A revolução industrial no século XVIII: estudo sobre os primórdios da grande indústria moderna na Inglaterra (trad. Sonia Rangel). São Paulo: UNESP/HUCITEC, 1988 [?].

A palavra “prescindir” indica, nesse fragmento, que:

a) não é necessário definir o que é a grande indústria.

b) é preciso que haja uma definição mais detalhada do que é a grande indústria.

c) não é necessário definir o que são as imagens familiares suscitadas pela indústria.

d) é preciso que haja uma definição mais detalhada das imagens familiares suscitadas pela indústria.

e) não é necessário definir o que foi a revolução industrial da Inglaterra.

Comentários

A alternativa correta é a letra A.

A alternativa A está correta. A palavra “prescindir” indica, no fragmento, que não é necessário definir o que é “grande indústria”, pois já está no nosso campo de convivência. Ademais, o próprio verbo “prescindir” significa “dispensar”.

A alternativa B está incorreta. A palavra “prescindir” indica, no fragmento, que não é necessário definir o que é “grande indústria”, pois já está no nosso campo de convivência. Ademais, o próprio verbo “prescindir” significa “dispensar”.

A alternativa C está incorreta. A palavra “prescindir” indica, no fragmento, que não é necessário definir o que é “grande indústria”, pois já está no nosso campo de convivência. Ademais, o próprio verbo “prescindir” significa “dispensar”.

A alternativa D está incorreta. A palavra “prescindir” indica, no fragmento, que não é necessário definir o que é “grande indústria”, pois já está no nosso campo de convivência. Ademais, o próprio verbo “prescindir” significa “dispensar”.

A alternativa E está incorreta. A palavra “prescindir” indica, no fragmento, que não é necessário definir o que é “grande indústria”, pois já está no nosso campo de convivência. Ademais, o próprio verbo “prescindir” significa “dispensar”.

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