O Termo de Referência do TRF2 confirmou o avanço do próximo concurso para Juiz Federal Substituto. A Fundação Getulio Vargas (FGV) organizará a prova objetiva seletiva, primeira fase do XIX Concurso. Serão 27 vagas mais cadastro reserva e a expectativa é de cerca de 3 mil inscritos somente nessa etapa.
Com base no TR e no último edital, aqui vai o que realmente importa para quem está estudando.
O que o Termo de Referência já garante para a prova objetiva
A prova objetiva permanece como a primeira etapa, de caráter eliminatório e classificatório. A FGV deverá elaborar questões alinhadas ao trabalho real da magistratura federal, o que indica uma prova menos decorativa e mais focada em raciocínio jurídico aplicado.
A Comissão do Concurso terá acesso prévio às questões e poderá mandar refazer tudo que não estiver no perfil exigido. Isso significa maior controle técnico e menor chance de questões absurdas ou desalinhadas.
O conteúdo programático não está no TR e será divulgado pela banca no edital, mas seguirá o padrão da Resolução 75 do CNJ.
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Como a prova será aplicada
O TRF2 determinou um protocolo de segurança e infraestrutura incomum até mesmo para concursos de alto nível. A aplicação contará com detectores de metal, envelopes opacos lacrados, malotes de lona invioláveis, monitoramento e equipes numerosas de fiscalização. Também serão exigidos locais com acessibilidade completa, salas de aleitamento e atendimento especial.
O que aconteceu no último concurso (2024)
Estas foram as etapas formais do edital anterior:
- Prova objetiva
- Prova discursiva
- Sentença cível
- Sentença penal
- Inscrição definitiva
- Investigação social
- Avaliação psicológica
- Prova oral
- Avaliação de títulos
Esse é o padrão clássico previsto na Resolução 75, difícil de ser alterado.
O que deve se manter igual em 2025/2026
Com base no TR, no histórico do TRF2 e nas exigências do CNJ, praticamente toda a estrutura deve permanecer idêntica:
- Prova objetiva
- Provas escritas (discursiva e sentenças)
- Prova oral
- Títulos
- Investigação social
- Avaliação psicológica
- Inscrição definitiva
Ou seja, o formato geral do concurso não muda.
O que pode mudar de verdade
As mudanças possíveis e sustentadas pelo TR são todas de forma, não de conteúdo:
Prova objetiva mais prática
O tribunal exige questões diretamente ligadas ao trabalho do juiz federal. A FGV terá que responder a esse padrão.
Cronograma mais rápido
O TR exige correção digital, vista eletrônica e gabarito em até três dias. Isso deve acelerar a primeira fase.
Maior controle da Comissão
A Comissão poderá vetar questões antes da aplicação e solicitar reformulações. Isso reduz improvisos e inconsistências.
Organização do conteúdo pela banca
Como o TR não fixa o conteúdo, a FGV terá liberdade para distribuir temas e subtemas, mantendo o núcleo da Resolução 75.
O TRF2 mantém a estrutura clássica, mas exige uma prova objetiva mais alinhada à prática do juiz federal. Isso muda a forma, não o conteúdo. O candidato que ajustar o estudo para interpretação, aplicação e resolução de problemas reais estará à frente. Quem focar apenas em decorar pdf vai ficar para trás.
Saiba mais: Concurso TRF2 JUIZ
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