Concurso Magistratura RS: novo edital previsto; comissão formada!

Concurso Magistratura RS: novo edital previsto; comissão formada!

Um novo edital para Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul está previsto para acontecer. A comissão foi formada em outubro de 2023. Veja abaixo:

Comissão formada para novo concurso!

A expectativa é grande para que o novo edital seja publicado entre 2024/2025. Vale destacar que o salário inicial do cargo é de R$ 28.954,20.

O último concurso Magistratura RS teve edital publicado em 2019. O certame ofertou 45 vagas imediatas para o cargo, sendo 33 para ampla concorrência, 3 para pessoas com deficiência e 9 para negros.

  • Concurso Magistratura RS
  • Status: previsto / comissão formada
  • Vagas: a definir
  • Cargo: Juiz de Direito Substituto
  • Último Edital: Edital Magistratura RS – 2019

Concurso Magistratura RS: previsto no PLDO 2023

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2023, do Rio Grande do Sul foi divulgado no Diário Legislativo do Estado.

No documento consta a previsão da realização do certame para provimento de vagas para o cargo de Magistrados do Tribunal de Justiça.

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Magistratura DF

Conheça os planos

Concurso Magistratura RS: Situação atual

Comissão formada

A Comissão de Concurso para o provimento de cargos de Juiz de Direito Substituto será composta pelo 2º Vice-Presidente, na condição de Presidente da Comissão, por 5 (cinco) Desembargadores, por 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil e por 1 (um) representante do Ministério Público Estadual, mediante indicação dos respectivos órgãos.

Concurso Magistratura RS: carreira

Requisitos, cargo e salários

O cargo que será ofertado no próximo certame é para Juiz de Direito Substituto, para o qual exige-se formação superior em Direito, além da comprovação do exercício de três anos de atividade jurídica contados da obtenção do grau de bacharel.

Lista de atividades aceitas

Considera-se atividade jurídica:

  • Aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito.
  • O efetivo exercício da advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação anual mínima em 5 atos privativos de advogado (Lei n.º 8.096/94) em causas ou questões distintas.
  • O exercício de cargos, empregos e funções, inclusive de magistério superior, que exija utilização preponderante de conhecimento jurídico.
  • O exercício da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, no mínimo por 16 horas mensais e durante 1 ano.
  • O exercício de atividade de mediação ou de arbitragem na composição de litígios.

*É vedada, para efeito de comprovação de atividade jurídica, a contagem do estágio acadêmico ou qualquer outra atividade anterior à obtenção do grau de Bacharel em Direito.

Quer um guia completo sobre atividade jurídica em concursos públicos? Clique aqui.

Salários

Concurso Magistratura RS: 2019

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul publicou documento com o resultado final do concurso para Juiz Substituto. Confira aqui.

    O concurso foi composto de provas objetiva, discursiva, de sentença e oral, além de avaliação de títulos. A primeira etapa foi aplicada em Porto Alegre (RS).

    Resultados:

    Gabaritos

    O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul divulgou, em 20 de maio, a alteração da comissão examinadora do concurso, cujo resultado da Prova Oral havia sido divulgado no dia 9 daquele mês. Em seguida, os candidatos foram habilitados à quinta fase da seleção, de Prova de Títulos.

    Já foram também disponibilizados os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas.

    Concurso Magistratura RS: etapas

    O último concurso foi dividido em 5 etapas, abaixo descritas:

    • 1ª etapa: Prova Objetiva de caráter eliminatório e classificatório – organizada pela Comissão do Concurso do Tribunal, com prestação de serviços técnicos especializados sob a responsabilidade da banca;
    • 2.ª etapa: Provas Discursivas de caráter eliminatório e classificatório – organizada pela Comissão do Concurso do Tribunal, com prestação de serviços, aplicação e logística sob a responsabilidade da banca;
    • 3.ª etapa: Dividida em três fases, todas de caráter eliminatório – organizada pela Comissão do Concurso do Tribunal:
      • Sindicância da vida pregressa e investigação social
      • Exame de sanidade física e mental
      • Exame Psicotécnico
    • 4.ª etapa: Prova oral (eliminatória e classificatória) – organizada pela Comissão do Concurso do Tribunal;
    • 5.ª etapa: Prova de Títulos (classificatória) – organizada pela Comissão do Concurso do Tribunal.

    *Organização das etapas baseada no último concurso (2019 – FAURGS)

    Prova Objetiva

    A prova objetiva ocorreu no dia 16 de janeiro de 2022, a partir das 9 horas e terá duração de 5 horas.

    Ela contou com 100 questões, valendo 10 pontos, divididas em 3 blocos:

    Bloco IBloco IIBloco III
    Língua PortuguesaDireito Penal
    Direito Administrativo
    Direito CivilDireito Processual PenalDireito Ambiental
    Direito Processual CivilDireito EleitoralDireito Tributário
    Direito do ConsumidorDireito ConstitucionalDireito Empresarial
    Direito da Criança e do Adolescente
    40 questões30 questões 30 questões 

    As questões do Bloco I valerão 4,0 pontos e as dos Blocos II e III valerão 3,0 pontos cada.

    O tempo de duração desta primeira etapa será de 5 horas.

    Havendo até 1.500 inscritos, seriam classificados para a Segunda Etapa os 200 candidatos que obtiverem as maiores notas após o julgamento dos recursos e, havendo mais de 1.500 inscritos, seriam os 300 candidatos com maiores notas, mantidas os candidatos empatados na última posição.

    Provas Escritas

    A segunda etapa do concurso Magistratura RS foi composta de duas provas escritas: uma prova discursiva e uma prática de sentença. As provas foram aplicadas em 3 dias consecutivos. No primeiro dia foi realizada a prova discursiva e a prova prática de sentenças nos dois dias seguintes.

    Cada prova teve também o tempo de duração de 5 horas.

    A Prova Discursiva consistiu em uma dissertação e na resolução de questões relativas a noções gerais de Direito e formação humanística (Sociologia do Direito, Psicologia Judiciária, Ética e Estatuto Jurídico da Magistratura Nacional, Filosofia do Direito e Teoria Geral do Direito e da Política) bem como às disciplinas constantes da Prova Objetiva.

    A Prova apresentou o valor total de 10 pontos, sendo 4 pontos direcionados à dissertação e 1,5 ponto direcionado a 4 questões escritas. Para ser aprovado, o candidato deveria fazer, no mínimo, 6 pontos.

    A Prova Prática de Sentença do concurso Magistratura RS consistiu na elaboração de 2 sentenças, uma de natureza cível e a outra criminal, envolvendo temas jurídicos constantes do programa do edital. A pontuação máxima em cada sentença também foi de 10 pontos, devendo o candidato fazer o mínimo de 06 pontos para ser aprovado.

    Os aprovados na Prova Objetiva e Provas Escritas puderão então solicitar e efetivar sua inscrição definitiva no certame.

    Dos exames de sanidade física e mental e psicotécnico

    O candidato, no ato de realização da inscrição definitiva, recebeu instruções para submeter-se aos exames de saúde e psicotécnico, que deveriam ser realizados no Departamento Médico Judiciário do Tribunal de Justiça.

    Os exames de saúde destinam-se a apurar as condições de higidez física e mental do candidato e serão avaliados por psiquiatras. O exame psicotécnico avaliará suas condições psicológicas, devendo ser realizado por psicólogo.

    Coube à Comissão de Concurso Magistratura RS avaliar os laudos junto com os dados da sindicância da vida pregressa e da investigação social. Ao candidato considerado inapto no laudo médico foi comunicado o resultado, abrindo-se o prazo de 48 horas para que comparecesse ao Tribunal de Justiça, a fim de tomar ciência da inaptidão e receber cópia do laudo.

    O prazo para impugnação será de 05 dias a contar da ciência do laudo.

    Concurso Magistratura RS: prova oral

    A Prova Oral do concurso Magistratura RS consistiu na arguição do candidato pelos membros da Comissão Examinadora da carreira por meio de sorteio de temas e disciplinas presentes às etapas anteriores.

    Além do conhecimento técnico dos temas, o candidato foi avaliado quanto ao domínio do conhecimento jurídico de forma ampla, à adequação da linguagem, a articulação do raciocínio, a capacidade de argumentação e o uso correto do vernáculo.

    Cada examinador dispôs de até 15 minutos, atribuindo ao candidato nota de 0 a 10. A nota final foi o resultado da média aritmética das notas dadas por todos os examinadores, sendo aprovado o candidato com média igual ou superior a 06 pontos.

    Concurso Magistratura RS: prova de títulos

    A última etapa do concurso Magistratura RS, de caráter classificatório consistiu na Prova de Títulos, sendo assim considerados os seguintes:

    • Exercício de cargo, emprego ou função pública provativa de bacharel em Direito pelo período mínimo de 1 ano (pontuação de 0,5 a 2,5 pontos a depender do cargo e período);
    • Exercício de magistério superior na área jurídica pelo período mínimo de 5 anos (pontuação variável entre 0,5 e 1,5 pontos);
    • Exercício efetivo da advocacia pelo pelo período mínimo de 3 anos (pontuação variável de 0,5 a 1,5 pontos);
    • Aprovação em concurso público não relacionado aos tópicos anteriores (variável entre 0,25 e ,05 ponto);
    • Doutorado em Ciências Sociais ou Humanas ou em Direito – 2,0 pontos;
    • Mestrado em Ciências Sociais ou Humanas ou em Direito – 1,5 pontos;
    • Especialização em Direito, com carga horária mínima de 360 horas com monografia ao final do curso – 0,5 ponto;
    • Graduação em qualquer curso superior ou curso regular de preparação para a Magistratura ou o MP, com duração mínima de 1 ano, carga horária mínima de 720 horas e frequência de 75% – 0,5 ponto;
    • Curso de extensão sobre matéria jurídica com mais de 100 horas com nota de aproveitamento ou trabalho de conclusão e frequência de 75% – 0,25 ponto;
    • Publicação de obra jurídica com cadastro ISBN (variável de 0,25 a 0,75);
    • Laura universitária no curso de bacharelado em Direito – 0,5 ponto;
    • Participação em banca examinadora de concurso público para Magistratura, MP, Advocacia Pública, Defensoria Pública ou de cargo de docente em instituição pública de ensino superior – 0,75 ponto;
    • Exercício de no mínimo 1 ano das atribuições de conciliador nos juizados especiais ou na prestação de assistência jurídica voluntária – 0,5 ponto.

    Será pontuado apenas 1 título por item. A nota máxima da prova de títulos será igual a 10 pontos, ainda que a pontuação seja superior.

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