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O Teste de Aptidão Física (TAF) sempre representou uma das fases mais desafiadoras do concurso de Delegado da PCDF, mas o Termo de Referência 2025/2026 deixa claro que a próxima seleção será ainda mais exigente, técnica e controlada do que a de 2014. O objetivo deste comparativo é mostrar como o grau de dificuldade aumentou e por que repetir a mesma preparação de 2014 não será suficiente para enfrentar o novo modelo.
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O que permaneceu igual
Os quatro testes continuam exatamente os mesmos nos dois documentos: corrida de 12 minutos, barra fixa, flexão abdominal e Shuttle Run. A lista não mudou, mas tudo ao redor mudou: forma de execução, controle, registro, estrutura e critérios.
O que mudou e por que isso elimina mais candidatos
Filmagem obrigatória
| 2014 | 2025/2026 |
| Em 2014, o fiscal decidia na hora se a execução valia ou não. Não havia gravação. | Em 2025, todos os testes devem ser filmados, identificados com nome e número de inscrição e armazenados para auditoria e análise de recursos. Um movimento incompleto, mesmo por um milésimo de segundo, aparecerá no vídeo. Isso elimina qualquer margem de interpretação. |
Padronização do ambiente
O edital de 2014 apenas listava os testes. O documento de 2025/2026 exige ambiente coberto para a maioria dos testes, piso regular para a corrida e demarcações precisas para o Shuttle Run. Isso reduz variações e amplia o rigor na aplicação.
Profissionais qualificados
- Em 2014, a qualificação dos aplicadores não era detalhada.
- Em 2025/2026, os testes devem ser conduzidos por profissionais de Educação Física registrados no CREF. Isso reduz erros de contagem e torna o processo mais técnico.
Toxicológico imediato
No concurso antigo, o toxicológico era uma fase separada. No novo modelo, a coleta é feita imediatamente após o TAF, sem intervalo. Isso elimina qualquer tentativa de postergação e torna a etapa mais rígida.
UTI móvel obrigatória
O edital de 2014 não exigia suporte avançado. O Termo de Referência 2025/2026 determina a presença de UTI móvel durante toda a aplicação do TAF. Isso é um indicador claro de que a fase será tratada como atividade de risco e sem espaço para flexibilizações.
Recursos com análise técnica
Em 2014, decisões de recurso podiam ser mais genéricas. Em 2025/2026, as respostas precisam ser fundamentadas individualmente, com análise das filmagens. Agora há chance real de reverter erro, mas somente se o vídeo estiver a seu favor.
O que realmente muda o jogo
O TAF continua o mesmo em termos de exercícios, mas o ambiente é completamente diferente. Agora existe filmagem obrigatória, aplicação altamente padronizada, avaliadores com formação específica, presença de UTI móvel e recursos baseados em vídeo. Em 2014 o TAF era tradicional. Em 2025/2026 ele é técnico, legalista, documentado e sem brechas.
Dicas práticas de preparação
Preparação física
Avalie sua condição atual com profissional de Educação Física. Estruture treinos específicos para corrida de 12 minutos, barra fixa, abdominal e Shuttle Run. Utilize treinos intervalados para a corrida, progressões de força para barra, séries de resistência para abdominais e treinos de agilidade para shuttle. Faça simulações completas da sequência de testes.
Preparação técnica
Grave seus treinos para ajustar amplitude, postura e ritmo. A eliminação em 2025/2026 será por detalhes técnicos que ficam evidentes no vídeo. Treine com profissional habilitado para que a execução siga o padrão exigido pela banca.
Dia de prova
Simule a rotina, o horário e os tempos de descanso. Faça aquecimento completo e específico para cada teste. Mantenha alimentação, hidratação e respiratório já testados nos treinos. Revise sua documentação, inclusive atestado médico.
Recursos
Se houver eliminação injusta, o vídeo será sua arma. Peça acesso, marque tempo exato onde houve erro do avaliador e fundamente tecnicamente. O TR obriga resposta individualizada e análise das gravações.
Saiba mais: Concurso DELTA DF
