A teoria tripartida não é compatível com o causalismo, pois se trata de concepção do crime criada com o advento do finalismo.

Dentre as teorias bipartida e tripartida, apenas a primeira, a bipartida, considera a punibilidade como pressuposto para aplicação da pena.

No causalismo, é imprescindível a análise do elemento subjetivo presente na conduta do agente para a configuração do fato típico. 

Para a teoria bipartida, a culpa não integra a culpabilidade, passando a fazer parte do fato típico, conforme a concepção da teoria finalista.

Para o finalismo, o dolo é normativo, dada a necessidade de consciência da ilicitude para a formação do injusto penal.