A incapacidade relativa diz respeito àqueles que podem praticar por si os atos da vida civil, desde que assistidos por quem o direito encarregar desse ofício, seja em razão de parentesco, de relação de ordem civil ou de designação judicial. 

Há atos que podem ser praticados pelo relativamente incapaz, livremente, sem autorização. 

Os alcoólatras que sofram redução de sua capacidade de entendimento somente poderão praticar atos, na vida civil, com assistência de curador, desde que interditos. 

Cessa, para os menores, a incapacidade, pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. 

O casamento, a fixação do domicílio do casal, a autorização para que seus filhos menores contraiam matrimônio, são atos da vida civil que poderão ser validamente praticados pelos pródigos.