No sistema datiloscópico decadatilar desenvolvido pelo croata JUAN VUCETICH e adotado no Brasil, as impressões digitais são classificadas com base em seus desenhos fundamentais nos seguintes grupos:

Arco – representado pela letra A para os polegares e pelo número 1 para os demais dedos;

Presilha Interna – representado pela letra I para os polegares e pelo número 2 para os demais dedos;

Presilha Externa – representado pela letra E para os polegares e pelo número 3 para os demais dedos;

Verticilo – representado pela letra V para os polegares e pelo número 4 para os demais dedos.

Esse grupos ajudam a identificar e catalogar as impressões datiloscópicas, possuindo ainda subclassificações envolvendo, por exemplo, a quantidade de linhas, as características da presilha, do arco ou do verticilo. Também poderão constar do arquivo datiloscópico eventuais desenhos anômalos e as anomalias, tais como polidactilia ou sindactilia, entre outros.

Quando é feita a coleta das impressões digitais, utiliza-se uma “Individual Datiloscópica”. Essa individual datiloscópica é uma ficha confeccionada em papel branco acetinado, medindo 19 cm de comprimento por 8 cm e 5 mm de altura e conterá duas fileiras com espaços para colheita das impressões digitais. Cada dedo possuirá um campo próprio, devendo ser coletada a impressão de um dedo por vez, iniciando pelo polegar da mão direita e seguindo a ordem dos dedos da direta para a esquerda até o mínimo. Na fileira de cima serão colhidas as impressões digitais da mão direita, na de baixo, as da mão esquerda.

Assim, no caso da questão, a forma datiloscópica arrecadada pelos peritos significa que o suspeito apresenta os seguintes desenhos digitais, seguindo a ordem polegar, indicador, médio, anular e mínimo:

Mão direita: verticilo, arco, verticilo, presilha interna, arco.

Mão esquerda: arco, presilha externa, presilha interna, arco, presilha externa.