O art. 3º do Código Tributário Nacional estabelece que tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Desta definição de tributo, infere-se, por via indireta, que as penalidades, que representam sanção por ato ilícito, não se classificam como tributos. Não obstante isso, o mesmo CTN alberga diversas regras concernentes às penalidades, notadamente às penalidades pecuniárias. De acordo com este Código,
Questão
2018
FCC
Ministério Público do Estado da Paraíba
Promotor de Justiça
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art-3o-Codigo84bcaffe9d
A
a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a dispositivos legais devem obedecer ao princípio da
legalidade, da anterioridade nonagesimal (noventena), mas não da anterioridade anual.
B
quando lei nova cominar penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da prática infracional, esta lei
nova será aplicada, sempre, ao ato ou fato pretérito.
C
a observância das normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do
tributo.
D
a lei tributária que comina penalidades deve ser interpretada, sempre, de maneira mais favorável ao acusado considerado
legalmente pobre, no que diz respeito à dosimetria da pena atribuída a ele, e quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato.
E
quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento será efetuado de ofício, pela autoridade administrativa, ou por homologação, como acontece no lançamento do
ICMS.