“Perigoso é o definir." Nada mais cediço. Nada mais verdadeiro, sobretudo em se tratando de Estado, entidade de aspectos tão desconcertantes. A advertência, contudo, não tem mostrado suficientemente intimidativa. Espíritos de escol não se livraram da tentação, e o Estado tem sido largamente definido. [...] Definir é, pois, dar de algo a explicação de sua natureza. É enunciar-lhe os caracteres fundamentais, de modo a distingui-lo, além disto, de outros objetos do conhecimento. Corresponde a um anseio do espírito. Traduz muitas vezes a coroação de um intenso labor científico. Propicia o imediato entendimento do que se define e facilita-lhe a classificação na árvore da ciência.” (ASSUMPÇÃO, Antonio. O Estado contemporâneo: aspectos formais. Revista de Direito Público. São Paulo, v. 14, p. 155-164, out./dez., 1970, p. 155).
Quanto ao termo estado, e sua utilização dentro da ciência política e popularmente para indicar a unidade que liga a sociedade ao poder político, pode-se afirmar que: