A Criminologia Queer se desenvolveu nos EUA, na década de 1980, como uma vertente da criminologia crítica, dialogando com as teorias feministas, os estudos culturais, a sociologia da sexualidade, a psicologia social e o direito sob a tradição jurídica da common law, de sorte a mapear as formas de controle a que estão sujeitos os indivíduos, notadamente no que diz respeito ao gênero e à sexualidade. Os Princípios de Yogyakarta, manifestação internacional (soft law) que almeja a inclusão de grupos vulneráveis, procura efetivar a inclusão de toda a comunidade LGBTQIAP+ como sujeitos dos direitos humanos. Trata-se de princípios que buscam a aplicação dos direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), concretizando a liberdade de identidade, de gênero e de orientação sexual. A simplista divisão entre heterossexualidade e homossexualidade culmina em colocar os homossexuais em uma posição de subordinação, direcionando determinadas pessoas como diferentes, inferiores e possuidoras de um desvio. A doutrina aponta que, em relação a essas pessoas, as formas de controle formais e informais culmina por atuar de maneira preconceituosa e estigmatizante. A doutrina aponta três formas de violência homofóbica: a violência simbólica, a violência institucional e a violência interpessoal.
Dadas as premissas acima, assinale a alternativa correta: