É imprescindível a apreensão e a realização de perícia na arma de fogo, para a aplicação da majorante no crime de roubo, previsto no art. 157, § 2º-A , I, do CP.

Cabe ao Ministério Público provar que a arma possui potencial lesivo, apta a produzir lesão, haja vista que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer.

Se, após o roubo, for comprovado que a arma de fogo estava desmuniciada no momento do crime, não incidirá a majorante, pois há ausência de potencialidade lesiva no momento da prática do crime.

O simulacro de arma de fogo (arma de brinquedo) majora o crime de roubo, segundo entendimento do STJ.

O roubo perpetrado contra diversas vítimas em um único evento, estando comprovados os desígnios autônomos do autor do fato, configura o concurso material de crimes.