ERRADA.

A assertiva está incorreta, pois viola o art. 310, II, do CPP. Vejamos:

Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:

I - relaxar a prisão ilegal; ou

II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou

III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

O juiz apenas deverá converter a prisão em flagrante legal em preventiva se presentes os requisitos do art. 312 do CPP (garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal) e se não existir medida cautelar diversa da prisão que seja suficiente e adequada ao caso.

Ademais, o juiz deve fundamentar de forma expressa os motivos da prisão preventiva. Caso assim não ocorra, deve conceder liberdade provisória.

Logo, a assertiva erra ao afirma que a prisão preventiva será concedida de maneira automática.