Ana trabalhou como operadora de caixa em uma grande rede de supermercados, a MegaMarket, por um período de três anos, na condição de trabalhadora terceirizada, contratada diretamente pela empresa de prestação de serviços denominada Serviços Ltda.
Durante o período contratual, Ana percebeu que suas funções eram idênticas às dos demais funcionários contratados diretamente pela MegaMarket para desempenhar a mesma função. Ela realizava todas as atividades relacionadas ao caixa, desde atender os clientes, passar os produtos pelo leitor de códigos de barras até lidar com pagamentos e fechamento do caixa.
Após a dispensa, Ana decidiu ajuizar ação trabalhista contra ambas as empresas. Na ação, Ana postulou inicialmente o reconhecimento do vínculo de emprego direto com a MegaMarket, argumentando que sua contratação pela prestadora de serviços configurava uma fraude à legislação trabalhista, uma vez que desempenhava atividade relacionada à atividade-fim da MegaMarket, pedindo diferenças salariais em relação aos empregados que exerciam a função de operador de caixa com vínculo direto com a tomadora.
Subsidiariamente, Ana requereu que, caso não fosse acolhido o pedido principal, fosse mantido seu vínculo com a Serviços Ltda., mas com o reconhecimento do direito ao salário isonômico em relação aos trabalhadores contratados diretamente pela MegaMarket para desempenhar a mesma função de operador de caixa.
Postulou, por fim, a condenação ao pagamento das horas extras prestadas durante o período contratual, com responsabilidade solidária de ambas as reclamadas ou subsidiária da MegaMarket.
Diante dessa situação, aponte a alternativa CORRETA, considerando a jurisprudência atual: